A
curiosidade humana e o fantástico mundo científico apresentaram, dentre
inúmeras outras descobertas, o microscópio, aparelho capaz de aumentar a imagem
de pequenos objetos.
O crédito
por essa incrível invenção foi dado, em 1591, aos holandeses Hans Janssen e seu
filho Zacarias, fabricantes de óculos. Eles ampliavam as imagens e observavam
objetos muito pequenos por meio de duas lentes de vidro montadas nas
extremidades de um tubo.
No Séc.
XVII foram desenvolvidos Instrumentos
óticos dotados de lentes objetiva e ocular, que permitem maior ampliação na
imagem.
Posteriormente,
o holandês Antonie van Leewenhoek (1632 - 1723) desenvolve uma lupa com a qual
estuda vários microorganismos e células (Séc. XVII).
Com essas
descobertas, Robert Hooke (1635 - 1703), desenvolveu um aparelho com duas
lentes ajustadas nas extremidades de um tubo de metal. E por possuir duas
lentes, a ocular e a objetiva, ficou conhecido como microscópio composto.
realizou a descoberta da estrutura. As estruturas das células foram descobertas
por Hooke, em 1665, quando observava cortes de cortiça.
Assim, o
microscópio, foi inventado para aumentar ou ampliar imagens de objetos não
visíveis a olho nu. O poder de resolução dos microscópios mais comuns que
usamos em laboratórios é cerca de mil vezes mais que o olho humano.
A
ampliação, um aumento aparente no tamanho, é geralmente considerada como a
principal função de um microscópio .
Os fatores
fundamentais, envolvidos na ampliação e
na resolução das imagens que vemos em microscópios são a luz e as lentes
utilizadas.
Os
microscópios dividem-se em duas categorias principais:
Microscópio
óptico: é formado por duas lentes, a objetiva e a ocular, quando se observa
através da lente ocular é vista uma imagem virtual aumentada da imagem real.
Microscópio
eletrônico: permitem o estudo mais detalhado da estrutura interna da célula,
podendo proporcionar aumentos de 5 mil e 100 mil vezes, em vez de luz, um feixe
de elétrons que atravessa o material biológico, produzindo a imagem, observada
numa tela
Há ainda os
microscópios de varredura de ponta que trabalham com uma larga variedades de
efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo
especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de
oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilitando até mesmo a
observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA.
As
diferentes técnicas utilizadas em microscopia dependem também das finalidades
laboratoriais. Por exemplo, se as lâminas forem para fins educacionais, deve-se
tentar montar uma lâmina permanente, no entanto, se a lâmina for preparada para
testes laboratoriais na área de saúde, como contagem de células, tal técnica
deve ser descartada, seguindo as normas de biossegurança necessárias.
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