sábado, 16 de novembro de 2019

CADEIA E TEIA ALIMENTAR



Grupos de organismos que apresentam tipo semelhante de nutrição constituem um nível trófico.

Dentro de um Ecossistema equilibrado e independente, os componentes bióticos encontrados podem ser agrupados em níveis tróficos classificados de acordo com as suas necessidades alimentares em:

Produtores: produzem a matéria orgânica para todo o Ecossistema; são organismos autotróficos. Exemplo: plantas, algas, alguns tipos de bactérias.

Consumidores: alimentam-se direta ou indiretamente dos produtores; são organismos heterotróficos. Dividem-se em:
– Consumidor primário, que se nutre diretamente do produtor.
– Consumidor secundário, que se nutre do consumidor secundário.
– Consumidor terciário, que se nutre do consumidor secundário e assim por diante.
Assim, considerando um campo onde encontramos os seres abaixo, teremos: o capim sendo o produtor o gafanhoto alimentando-se do capim, consumidor primário ® o sabiá se alimentando do gafanhoto, consumidor secundário e o gavião alimentando-se do sabiá, consumidor terciário.

O papel dos decompositores é fundamental para a reciclagem da matéria na natureza, realizando a manutenção da vida nos mais diversos ecossistemas da Terra.

A transferência de matéria orgânica de um produtor para as várias ordens de consumidores é feita através de uma sequência até os decompositores finais. Essa sequência é chamada de cadeia alimentar.

Na natureza várias cadeias alimentares interdependentes formam as teias alimentares.
A análise de uma teia alimentar nos permite concluir que o nicho da maioria dos organismos é bastante vasto, sendo um consumidor capaz de se nutrir a partir de diferentes fontes.

Obs 1: Presença ou ausência de decompositores - Estes organismos nem sempre são representados, mas sabemos que a existência de bactérias e fungos é condição essencial para que uma comunidade seja sustentável.

Obs 2: Setas que conectam os níveis tróficos - Estas setas demonstram o fluxo de energia através da alimentação, assim, sempre partem da presa em direção ao predador e nunca podem estar posicionadas ao contrário. O fluxo de energia em cadeias e teias alimentares sempre é unidirecional. A explicação para isso está na relação entre a quantidade de energia captada e a quantidade de energia gasta por um organismo durante sua vida. Quando um organismo produtor converte a energia presente no ambiente em matéria orgânica, grande parte desta é utilizada em sua própria sobrevivência, enquanto a menor parte (5 – 15%) é transferida ao próximo nível trófico. Um consumidor primário, então, capta esta pequena parcela e utiliza a maior parte para si, disponibilizando uma fração ainda menor para consumidores secundários. Este processo se repete com os demais níveis tróficos, o que significa que predadores de topo de cadeia, caso estejam posicionados muito longe da base de uma cadeia alimentar, tem baixa captação de energia, demandando um consumo muito elevado para se manter vivo.

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