Ciência estuda alternativas como seqüestro de carbonoUma das propostas mais ousadas é lançar espelhos ao espaço
Se
não é mais possível evitar, ao menos soluções para o problema começam a
ser estudadas. A ciência tem apresentado alternativas como o chamado
"seqüestro de carbono", que posteriormente seria enterrado nas rochas,
ficando fora da atmosfera. O seqüestro, como explica o pesquisador do
Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Cardia Simões, também
poderia ser feito por meio de uma alteração química dos oceanos, com a
adição de algum elemento. Mas, ele sublinha, isso poderia ter
conseqüências imprevisíveis para todo o ecossistema. Uma das propostas mais ousadas é lançar grandes espelhos ao espaço, para refletir a radiação do sol. Simões, no entanto, considera que essa ação é mais lobby da Agência Espacial norte-americana (Nasa) que uma solução viável. Para ele, a verdadeira resposta está no investimento em novas tecnologias para geração de energia, apostando em fontes menos poluentes do que as atualmente utilizadas. Dentre as alternativas, inclusive, afirma que, em termos de aquecimento global, a energia nuclear é uma das opções mais indicadas, sem, porém, deixar de lembrar que dela pode derivar outro problema: o lixo nuclear. A indústria também pode colaborar de muitas formas: substituindo componentes nocivos por outros ambientalmente corretos. Instalando filtros nas chaminés e fazendo controle da emissão de poluentes. No meio agrícola, o caminho são os cultivos responsáveis, sem utilização do metódo de queimada ou de desmatamentos. Também as atividades extrativistas – em especial no caso da madeira – devem estar de acordo com a lei, e serem permanentemente fiscalizadas. |
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