Apenas microclima teria influência da ação humana, segundo alguns cientistas
Apesar
de a maior parte da comunidade científica estar de acordo quanto à ação
humana ser um fator essencial para o aquecimento global – trazendo
resultados negativos –, existem vozes dissidentes. As menos incisivas divergem quanto às conseqüências do processo de aquecimento global. Alguns pesquisadores e cientistas acreditam que os resultados não serão tão graves, nem tão fortemente sentidos. Há até aqueles que afirmam que o aquecimento pode ser benéfico, aumentando a oferta de CO2 para a fotossíntese das plantas, ou fornecendo o calor que favoreceria o aumento da extensão das florestas equatoriais. Mas existem também posições científicas que defendem que sequer haja um aquecimento em nível global ocasionado pela ação humana. É o caso do diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), professor Luiz Carlos Baldicero Molion. Para ele, o humano só pode influenciar no microclima, mas não tem poder em escala planetária. O professor afirma que o clima na Terra é tão complexo que depende de tudo que acontece no Universo. Ele fala em forçantes climáticas – fatores externos e internos ao sistema terra-atmosfera-oceano que atuam nas variações de temperatura, dentre os quais o efeito estufa, que não seria o único nem o mais determinante dos agentes. Molion critica a forma de medição das variações de temperatura que têm apontando o aquecimento global. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário