
O rearranjo da informação
genética em uma ou mesmo entre duas moléculas de DNA é chamado recombinação
genética. Esse processo, diferentemente da mutação, favorece a geração de novas
combinações dos alelos já existentes.
Existem pelo menos quatro
classes principais de recombinação genética: a recombinação homóloga, a
recombinação não-homóloga, a recombinação sítio- específica e a transposição de
DNA. Além disso, os sistemas de recombinação desempenham diversas funções
biológicas importantes.
Em eucariotos, a
recombinação homóloga está geralmente associada à divisão celular, enquanto em
procariotos sua principal função é atuar no reparo de DNA.
Em linhas gerais,
consiste em quebra das fitas de cromossomos homólogos, troca e união das fitas
cortadas, migração da junção e dobramento, rotação e um segundo corte da
estrutura de Holliday, podendo formar dois conjuntos distintos de produtos, de
acordo com o sítio de corte.
Os danos mais complexos e
raros de DNA só podem ser corrigidos por processos celulares não tão
específicos, e por isso predispõem o DNA a erros. Um grande desafio consiste em
reparo de lesões que bloqueiam a maquinaria normal de replicação. Nesses casos,
DNA polimerases especializadas conseguem passar pela lesão, mas à custa de
inserção, na maioria das vezes, de bases incorretas.
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