terça-feira, 3 de setembro de 2019

Recombinação genética



O rearranjo da informação genética em uma ou mesmo entre duas moléculas de DNA é chamado recombinação genética. Esse processo, diferentemente da mutação, favorece a geração de novas combinações dos alelos já existentes.

Existem pelo menos quatro classes principais de recombinação genética: a recombinação homóloga, a recombinação não-homóloga, a recombinação sítio- específica e a transposição de DNA. Além disso, os sistemas de recombinação desempenham diversas funções biológicas importantes.

Em eucariotos, a recombinação homóloga está geralmente associada à divisão celular, enquanto em procariotos sua principal função é atuar no reparo de DNA.

Em linhas gerais, consiste em quebra das fitas de cromossomos homólogos, troca e união das fitas cortadas, migração da junção e dobramento, rotação e um segundo corte da estrutura de Holliday, podendo formar dois conjuntos distintos de produtos, de acordo com o sítio de corte.

Os danos mais complexos e raros de DNA só podem ser corrigidos por processos celulares não tão específicos, e por isso predispõem o DNA a erros. Um grande desafio consiste em reparo de lesões que bloqueiam a maquinaria normal de replicação. Nesses casos, DNA polimerases especializadas conseguem passar pela lesão, mas à custa de inserção, na maioria das vezes, de bases incorretas.





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