terça-feira, 3 de setembro de 2019

RNA – aspectos funcionais e estruturais



 Além de ser o material genético de alguns vírus, o RNA pode desempenhar inúmeras funções na célula, sendo que a maioria dessas funções está associada a sua participação no fluxo da informação genética, que é o processo global em que a informação contida no DNA é utilizada para a síntese de proteína. O intermediário nesse processo, que conta com a participação de vários tipos de RNA, é uma molécula de mRNA.

O RNA é menos estável que o DNA devido à presença do grupo 2’-hidroxila, mas existe variação de estabilidade entre os diferentes tipos de RNA. Diferentemente do DNA, o RNA é formado por um único filamento, de forma que equivalência de bases, conforme a regra de Chargaff, não se aplica a essa molécula. A fita única de RNA pode apresentar uma estrutura helicoidal, que é facilitada pelas forças de empilhamento de bases. Entretanto, as seqüências complementares de diferentes porções do RNA podem formar pares de bases de acordo com o padrão descrito para o DNA, gerando uma estrutura de dupla fita. A regularidade da hélice pode ser quebrada por estruturas conhecidas como alças internas, saliências e hastes e alças.

Do total dos RNAs celulares, aproximadamente 15% correspondem aos tRNAs, 85% aos rRNAs e o restante, aos mRNAs. O tamanho de cada um desses tipos de RNA é bastante distinto, assim como a estrutura, que é determinante para as funções que cada um desempenha. O tamanho dos mRNAs é proporcional ao tamanho das proteínas que codificam, sendo, portanto, bastante heterogêneo. Os tRNAs e rRNAs apresentam em suas seqüências um número razoável de nucleotídeos modificados. Os rRNAs são metabolicamente mais estáveis que os outros dois tipos de RNA devido a sua associação com proteínas ribossomais.



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