domingo, 8 de setembro de 2019

RESUMO SOBRE SISTEMA SENSORIAL




TATO

Pele (ou cútis):
órgão de revestimento externo do corpo
o maior órgão do corpo humano e o mais pesado
responsável pela proteção do organismo
funções imunitárias (defesa=leucócitos, linfócitos mastócitos)
principal órgão da regulação do calor
protege contra a desidratação
funções nervosas, constituindo o sentido do tato
metabólicas, como a produção da vitamina D.
protege contra a radiação

Histologia

A pele tem três camadas

1-Córnea, 2-Epiderme, 3- Derme, 4- Tecido adiposo subcutâneo

O ciclo celular da pele
A pele normal produz cerca de 1 250 células por dia para cada cm² e essas células são provenientes de 27000 células

A duração normal do ciclo celular da pele é de 311 horas

Sensores

Para obter as percepções táteis TEMOS terminações nervosas e corpúsculos = receptores táteis.

Nas regiões da pele providas de pêlo:
a) terminações nervosas (captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo)

b)receptores de Ruffini (são receptores térmicos de calor).

Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns:

a) Corpúsculos de Paccini:
Captam especialmente estímulos vibráteis e táteis = pressão.

b) Corpúsculos de Meissner
Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais)percebem o tato leve.

c) Discos de Merkel:
De sensibilidade tátil e de pressão. Os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeiam o estímulo.

d) Bulbos terminais de Krause:
Receptores térmicos de frio.Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).

e) Terminações nervosas livres:
Sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos.


VISÃO
 No escuro é muito difícil e, às vezes, até mesmo impossível ver alguma coisa. É a luz que estimula o tecido nervoso de nossos olhos e nos permite distinguir a forma, o tamanho, a cor, o movimento, à distância das coisas, etc.

Ao contrário do cérebro humano, nossos olhos não são particularmente bem desenvolvidos quando comparados com os de outros animais. Muitos animais podem ver melhor no escuro, como o gavião,

Elas são capazes de descobrir um mini rato escondido na grama enquanto estão voando bem alto. Nossa visão é boa, mas não única, e o ponto mais forte do olho humano é a visão das cores e nossa habilidade de dizer a que distância está um objeto apenas olhando para ele.

Nossos olhos são quase esféricos e estão alojados nas cavidades orbitais da face. As paredes do globo ocular são constituídas por três membranas: esclerótica, coróide e retina.

GLOBO OCULAR
Cada olho é constituído por 3 túnicas (camadas):
Externa: Protetora. São a córnea e a esclera.
Média: Vascular. Compreende a íris, a coróide e o corpo ciliar.
Interna: Nervosa. É a retina.

ESCLERA
É a parte branca e opaca da camada externa do olho. É conhecida popularmente como "branco do olho".
A esclera tem função protetora e ajuda a manter a forma do olho.

CONJUNTIVA
É uma camada muito fina, transparente e com muitos vasos, que recobre a esclera na parte anterior do olho e a parte interna das pálpebras.

CÓRNEA
É a parte transparente do olho, é como se fosse um "vidro de relógio".
A córnea é a superfície de maior poder de refração do olho, visando formar a imagem nítida na retina e protege a parte anterior do globo ocular.

ÍRIS
É a parte colorida do olho, fica atrás da córnea (é vista porque a córnea é transparente).
A íris possui em seu centro um orifício chamado pupila.

PUPILA
A pupila também é chamada popularmente de "menina do olho". Ela regula a entrada de luz no olho; contraindo-se em ambientes iluminados e aumentando (dilatando) no escuro

CORÓIDE
É formada por vasos sangüíneos e responsável por parte da nutrição do olho, da retina.

CORPO CILIAR
Forma o "humor aquoso", que preenche a parte anterior do olho.
Possui o músculo ciliar, que sustenta o cristalino no lugar e altera a forma deste (acomodação).

CRISTALINO
É uma lente transparente situada atrás da íris. Modifica sua forma para dar maior nitidez à visão (acomodação visual), - como se faz com um binóculo- permitindo a visão precisa de objetos próximos e distantes.

Com o passar dos anos, o cristalino perde sua elasticidade e a capacidade de mudar sua forma. Por isso, muitas pessoas a partir dos 40 ou 50 anos necessitam de óculos para perto, especialmente para leitura, com o objetivo de compensar esta perda visual chamada, tecnicamente, de presbiopia.

A perda da transparência (opacificação) do cristalino, também freqüente em pessoas idosas, é chamada de catarata e freqüentemente leva à cegueira

VÍTREO
Também chamado humor vítreo.
É uma substância gelatinosa que preenche toda a cavidade posterior do olho, atrás do cristalino. O vítreo mantém a forma do olho.

RETINA
É a camada mais interna do olho. Formada por receptores especiais sensíveis a luz. Estes transformam os estímulos luminosos em estímulos nervosos. Os estímulos são levados até o cérebro.

PONTO CEGO
O ser humano tem um pequeno ponto cego no olho. Fica localizado no fundo da retina. Está situado ao lado da fóvea e é o ponto que liga a retina ao nervo óptico. Estranhamente é desprovido de visão.

MÁCULA
É a região central da retina, responsável por visão de detalhes, como a leitura.

NERVO ÓPTICO
É formado a partir da retina e conduz o estímulo visual ao cérebro.

PARTE EXTERNA DO OLHO

MÚSCULOS EXTRÍNSECOS
Prendem-se na esclera e fazem os movimentos dos olhos. São seis músculos em cada olho e trabalham em conjunto entre si.

Glândulas lacrimais:
Produzem lágrimas continuamente; esse líquido, que é espalhado pelos movimentos das pálpebras, lava e lubrifica o olho; quando choramos, o excesso de líquido desce pelo canal lacrimal e é despejado nas fossas nasais, em direção ao exterior do nariz.

OLFATO E PALADAR
Os sentidos da olfação e da gustação são considerados químicos, pois dependem do estímulo de substâncias químicas sobre receptores especiais.

O OLFATO
O olfato é o sentido que nos permite sentir os odores. As substâncias têm cheiro quando desprendem partículas que, levadas pelo ar, impressionam as terminações das células nervosa olfativa, localizadas na região superior da mucosa que reveste as fossas nasais.

Estimuladas, as células olfativas transmitem impulsos nervosos ao nervo olfativo, que, por sua vez, os transmite à área cerebral responsável pela olfação. Aliás, muito do que geralmente chamamos paladar é realmente olfato

O PALADAR
O paladar é o sentido que nos permite sentir os sabores. Os sabores básicos são quatro: doce, salgado, azedo e amargo. Todos os outros são combinações desses quatro.

As impressões gustativa são percebidas por terminações de células nervosas presentes nas papilas linguais, também chamadas papilas gustativas. Essas papilas estão localizadas na mucosa que recobre a língua. Os diferentes sabores são percebidos em diferentes regiões da língua.

Para que possamos sentir o sabor de uma substância, é preciso que ela se dissolva em água ou na saliva. Assim, as células gustativas são estimuladas, e os impulsos nervosos são conduzidos pelos nervos gustativos às áreas cerebrais responsáveis pela gustação. Aí os impulsos são identificados como sabores.

AUDIÇÃO
A orelha, órgão responsável pela audição, está dividido em três partes: orelha externa, orelha média e orelha interna.

PARTES DA ORELHA

a) A ORELHA EXTERNA

É formado pela orelha ou pavilhão auditivo e pelo canal auditivo externo. Toda a orelha (exceto o lobo) é constituída por tecido cartilaginoso recoberto por pele.

O canal auditivo externo tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal.

É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume.

Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.

O canal auditivo externo termina numa delicada membrana, o tímpano.

b) A ORELHA MÉDIA

O orelha média é uma pequena cavidade situada no osso temporal, atrás do tímpano. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo.

A orelha média comunica-se também com a faringe, através de uma canal denominado tuba auditiva.

Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual

Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja restabelecido.

c) A ORELHA INTERNA

A orelha interna é formado por escavações no osso temporal, revestidas por uma membrana e preenchidas por um líquido.

É constituído pelo vestíbulo, pelos canais semicirculares e pela cóclea.

No interior do vestíbulo existem células nervosas relacionadas com o nervo auditivo.

A cóclea é uma estrutura em espiral. Dentro dela estão as principais terminações nervosas da audição.

Os canais semicirculares, três tubos em forma de semicírculo, não tem função auditiva, mas são importantes na manutenção do equilíbrio do corpo.

O MECANISMO DA AUDIÇÃO

As ondas sonoras que se propagam no ar são recebidas pela orelha. Daí passam para o ar que preenche o canal auditivo externo, até encontrar o tímpano, que entra em vibração.

Essa vibração é transmitida aos ossículos e ao ar que existe no ouvido médio. Atinge, então, as membranas da janela oval e da redonda. Dessa forma, o movimento vibratório propaga-se pelo líquido do ouvido interno.

As vibrações, captadas pelas terminações das células nervosas da cóclea, são transformadas em impulsos até o cérebro, que os transforma em sensações sonoras.

Os movimentos da cabeça fazem com que o líquido no interior do ouvido se agite e estimule as células nervosas dos canais semicirculares. Ao receber esse impulsos nervosos, o cérebro identifica a posição de nosso corpo no espaço. Então, envia ordens para que os músculos ajam, mantendo o corpo em equilíbrio.
O cerebelo, órgão que controla os movimentos musculares, também participa dessa ação.



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