quinta-feira, 26 de junho de 2014

Como fazer a reciclagem de lixo eletrônico?

Como fazer a reciclagem de lixo eletrônico?Até pouco tempo atrás, quando nos referíamos ao termo “lixo eletrônico”, era comum que estávamos nos referindo a aqueles desagradáveis spams (e-mails de propaganda) que lotam nossas caixas de correio eletrônico.
No entanto, os spams são até que benéficos se comparados aos reais lixos eletrônicos de que dispomos e descartamos em grande escala atualmente, e que representam um enorme problema para a saúde do planeta.
Graças à tecnologia atual, vivemos em um universo praticamente digital, conectados. Todavia, a mesma tecnologia que nos proporciona tantas facilidades é também a mesma responsável pelas mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico que são descartados pela população mundial anualmente.
Agrega-se a isso o fato de que a maioria dos aparelhos eletrônicos que utilizamos hoje não tem uma vida útil maior do que dois anos, sendo trocados por outros mais novos assim que esses são lançados.
Computadores, aparelhos de celular, notebooks, tablets, câmeras fotográficas digitais, mp3 players, aparelhos de televisão, micro-ondas, geladeiras, dentre muitos outros produtos que utilizamos todos os dias, e que ao se tornarem inutilizáveis, compõe o que é denominado por lixo eletrônico.
O perigo do lixo eletrônico está em sua composição, onde estão presentes inúmeras substâncias bastante nocivas, como os cádmio e mercúrio, por exemplo, e que, se descartados de forma incorreta, podem contaminar o solo, as águas, os animais e também os seres humanos.
Como fazer a reciclagem de lixo eletrônico?E o pior: a contaminação nos seres humanos por metais pesados tem consequências bastante perigosas, como o aparecimento de problemas no sistema nervoso central, desenvolvimento de cânceres e até mesmo a morte.
Por isso, é mais do que necessário que se faça a separação e o descarte correto de todo o lixo eletrônico produzido. Hoje, uma boa opção é descartá-los em empresas ou cooperativas que recebem esse tipo de material e os reaproveitam.
As baterias de celulares, assim como as pilhas de controle remoto, por exemplo, devem ser descartadas em locais de recebimento, como em supermercados, farmácias, dentre outros.
Já os aparelhos eletrônicos que não são mais utilizados, mas que ainda funcionam de maneira correta podem ser doados para muitas instituições carentes.

fonte: http://www.dinamicambiental.com.br/blog/reciclagem/como-fazer-a-reciclagem-de-lixo-eletronico/?utm_source=fanpage&utm_medium=praticando&utm_campaign=reciclagem-lixo-eletronico

quarta-feira, 25 de junho de 2014

NASCIDOS ANTES DE 1986…

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebê eram pintadas com cores bonitas, em tinta à base de chumbo, altamente tóxicas, que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.

Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas à prova de crianças, ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas numa boa.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes, cotoveleiras e joelheiras, e olha que mertiolate ardia mais do que ácido!
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos de segurança e airbags, ir no banco da frente era um bônus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não de garrafa, que na época nem vendia.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e outras porcarias mas dificilmente engordávamos porque estávamos sempre loucos para brincar na rua com os amigos.
Partilhávamos garrafas e copos com dezenas de colegas e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pela rua mais íngreme, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar algum tipo de freio.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos Play Station, X Box, nada de 100 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, celulares, computadores, DVD, Chat na Internet.
A Tv pegava no máximo globo, sbt e manchete!
Tínhamos amigos e para vê-los era só ir pra rua.
Caíamos de muros e de árvores, nos cortávamos, até partíamos ossos, apertavamos as campainhas dos vizinhos, fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Tudo isso sem ninguém processar ninguém!

Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamãe ou o papai nos levassem.
Criávamos jogos com simples paus e bolas.
Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem.
Eles estavam era do lado da lei.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.
Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo.

És um deles?

Parabéns!

Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças!!!

Para todos os outros que não têm a idade suficiente, pensei que gostariam de ler acerca de nós.

Isto, meus amigos é surpreendentemente medonho… E talvez ponha um sorriso nos vossos lábios.

A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades e nasceram em 1986, ou depois, chamam-se “jovens”!

Nunca ouviram “we are the world”.
Para vocês sempre houve uma só Alemanha e um só Vietnã.
O HIV sempre existiu.
Os CD’s sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo foi um Deus da dança.
Acreditam que “Missão impossível” e “As Panteras” são filmes da atualidade.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão preto e branco e quem tinha era rico.

Agora vamos ver se estamos ficando velhos:
1. Entendes o que está escrito acima e sorri?;
2. Precisas dormir mais depois de uma noitada?;
3. Os teus amigos estão todos casados?;
4. Se surpreende ao ver crianças tão a vontade com computadores?;
5. Se lembra da novela “dancing day”?;
6. Encontra amigos e falas dos bons e velhos tempos?;
7. Vai encaminhar este texto para outros amigos porque achas que vão gostar?
Se a resposta é COM CERTEZA para a maioria dos, SIM, ESTAMOS VELHOS (heheheh)…
Mas tivemos uma infância maravilhosa.

Autor: Maro Mannes

sexta-feira, 20 de junho de 2014

É descoberta superfamília de insetos que realiza fotossíntese


Tudo indica que nossos livros de Biologia sofrerão nova revisão este ano, principalmente no que tange à diferenciação entre animais e vegetais.
Afinal foi confirmada a capacidade da superfamília dos afídeos de realizar fotossíntese de acordo com o artigo “Light- induced electron transfer and ATP synthesis in a carotene synthesizing insect” publicado na revista Nature desta semana pelos pesquisadores franceses Jean Christophe Valmalette, Aviv Dombrovsky, Pierre Brat, Christian Mertz, Maria Capovilla e Alain Robichon.
A superfamília dos afídeos, que incluem os pulgões apresentam características no mínimo desconcertantes. Além dessa suspeição de captar DNA de outros seres, são capazes de realizar partenogênese. Em outras palavras as fêmeas dessa superfamília procriam sem precisar de machos que as fecundem. Assim, as fêmeas podem nascer grávidas e depois parir essas crias que também nascem grávidas, e assim sucessivamente. Agora, essa insólita superfamília figura também na galeria dos seres autotróficos. Em outras palavras são capazes de realizar a elaboração de nutrientes, de maneira análoga a das plantas, por meio de um processo muito similar ao da fotossíntese.
De acordo com o citado artigo da Nature esses insetos são os únicos entre os animais capazes de sintetizar pigmentos chamados carotenoides. Pigmentos esses, típicos de vegetais, responsáveis pela regulação do sistema imunológico e também pela elaboração de grupos de vitaminas, tais como a vitamina A, por exemplo.
Sem dúvida é uma adaptação singular do fenótipo dessa espécie de afídeo denominada Pisum acyrthosiphon, com comportamento selecionado em condições de baixa temperatura e caracterizada por uma aparição notável de uma cor esverdeada que se altera para o amarelo-avermelhado.
A produção desses pigmentos carotenoides envolvem genes bem específicos responsáveis, por exemplo, pela ação de cloroplastos típicos dos vegetais e surpreendentemente presente no genoma do pulgão, provavelmente por transferência lateral durante a evolução.
A síntese abundante desses carotenoides em pulgões sugere um papel fisiológico importante e desconhecido muito além de suas clássicas propriedades antioxidantes.
O artigo relata a captura de energia luminosa durante o processo metabólico por meio da foto transferência de elétrons induzida a partir de cromóforos excitados. Os potenciais de oxirredução das moléculas envolvidas neste processo seriam compatíveis com a redução do NAD + coenzima. Em, outras palavras, um sistema fotossintético – que mesmo sendo rudimentar – é capaz de utilizar esses elétrons foto-emitidos no mecanismo mitocondrial a fim de sintetizar moléculas de ATP, ou seja, fornecer energia útil para sustentar o organismo em seu ciclo vital.
Além de modificar os conceitos clássicos em nossas aulas de Biologia essa descoberta promete elucidar, entre outros enigmas da ciência moderna, a forma como a vida tem evoluído em nosso planeta.

Fonte: http://hypescience.com/e-descoberta-superfamilia-de-insetos-que-realiza-fotossintese/

Por que as microesferas de esfoliantes estão destruindo os oceanos?



Illinois, nos EUA, se tornou o primeiro estado a banir as bolinhas de produtos esfoliantes. Nova York e Califórnia devem ser os próximos.

Microesferas de polietileno são utilizadas em cosméticos para esfoliação

As microesferas de plástico são conhecidas por causarem danos ambientais a grandes lagos e oceanos. Contudo, a maioria dos consumidores nem tem ideia sobre isso.

Biólogos marinhos têm alertado há um tempo que o despejo de pequenos pedaços de plástico de polietileno no ralo gera prejuízos para o oceano. Contudo, apenas quando uma organização sem fins lucrativos, chamada 5 Gyres Institute, realizou um estudo profundo sobre a poluição intensa em uma região dos EUA, em 2013, o caso começou a ganhar força entre os americanos, gerando alerta e preocupação.

Microesferas de polietileno são utilizadas em cosméticos para esfoliação

Nova York e Califórnia tomaram conhecimento da proibição em Illinois e estudam legislações similares para tentar banir produtos cosméticos com microesferas de polietileno, mas ainda nada foi confirmado oficialmente.

A densidade dessas “partículas” plásticas surpreendeu os pesquisadores. "Na verdade, eu achei maior concentração na região dos Grandes Lagos que em qualquer amostra em qualquer lugar nos oceanos do mundo", disse Marcus Eriksen, diretor de pesquisa do 5 Gyres Institute.

Avaliando os rios e lagos das cidades americanas, a ONG encontrou cerca de 500.000 microesferas de plástico em apenas um quilômetro quadrado, o que chega a ser banal, se você considerar que existem 330.000 microesferas de plástico em uma única embalagem de um cosmético esfoliante facial. Elas também são muito comuns em cremes dentais e sabonetes líquidos.

As microesferas são, tal como nome, tão pequenas que medem cerca de 0,355 milímetros. O temor é que essas bolinhas minúsculas de plástico têm o tamanho suficiente para peixes e outras criaturas confundi-los com alimentos. Elas conseguem obstruir seus estômagos e impedi-los de obterem uma nutrição adequada.

Visão microscópica de uma microesfera de polietileno.
Visão microscópica de uma microesfera de polietileno. As esferas perfeitas de plástico têm uma maior área de superfície por volume e são capazes de absorver mais toxinas dessa forma. Crédito : 5 Gyres Institute

Outra preocupação é que estas microesferas, por terem afinidade molecular, são muito boas em absorver outros poluentes tóxicos na água, como os PCBs, pesticidas e óleo de motor. E quando ingeridas pelos organismos, por serem bioacumulativas, tais toxinas se concentram na cadeia alimentar, causando danos à saúde dos animais e do ser humano.

Um dos principais desafios é que o plástico não é a única coisa pequena na água. Como você garante que você está mesmo recolhendo-o, e não o zooplâncton – minúsculas criaturas que são a base das cadeias alimentares aquáticas?

Microesferas de polietileno

O tamanho dessas peças de plástico também faz com que seja um desafio para as estações de tratamento de esgoto, que são, naturalmente, efetivas em limpar efluentes antes de serem distribuídos para a população. Porém, muitos mecanismos filtram sólidos usando a gravidade, o que não remove as pequenas esferas de plástico. É muito mais fácil parar de despejar o plástico nos nossos esgotos do que removê-lo do sistema de água.

Visando a esse problema microscópico de poluição, grandes fabricantes como a Unilever, L'Oréal, e Johnson & Johnson fizeram vários compromissos voluntários para eliminar progressivamente as microesferas de polietileno.

Contudo, a matéria prima continuará disponível no mercado, sendo muito utilizada em receias caseiras. O importante agora é conscientizar as pessoas e informar sobre a existência de substitutos naturais como a argila e os cristais de quartzo.

Microesferas de polietileno são vendidas livremente na internet


Fonte: Jornal Ciência

terça-feira, 17 de junho de 2014

Sistema de tratamento ecológico recupera rios poluídos e cria jardins flutuantes

Marina Maciel 11 de junho de 2014
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E se fosse possível recuperar rios poluídos gastando pouco dinheiro? Essa é a ambição do sistema de tratamento de água ecológico que pode ser instalado em rios, canais e lagos contaminados. Criado pela empresa escocesa Biomatrix Water, a tecnologia já despoluiu o canal Paco, da cidade de Manila, nas Filipinas.
Além de melhorar a qualidade da água e aumentar a biodiversidade aquática, o sistema revitalizou a paisagem do canal filipino, que antes era destino final de lixo e esgoto. Isso porque usa “jardins flutuantes”, que são ilhas artificiais, de aproximadamente 110 m², cobertas por plantas aquáticas capazes de filtrar poluentes.
O sistema ainda tem outra vantagem: o custo da despoluição é menor do que a metade do que gastam estações de tratamento de águas residuais convencionais, segundo a empresa. Isso é possível graças à integração e ativação do ambiente fluvial circundante.
No vídeo abaixo, saiba como funciona a engenhoca:
O processo de descontaminação também dependeu de outros dois fatores: de obras de infraestrutura para evitar o despejo de resíduos no local e da instalação de um reator capaz de adicionar ar à água e introduzir no ecossistema uma bactéria que se alimenta de poluentes.
Abaixo, veja imagens de como era o canal antes da revitalização e de como ele ficou depois que a comunidade local se engajou na sua recuperação por meio do sistema de tratamento:
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Este ano, o Planeta no Parque Rios e Ruas, do Planeta Sustentável, também estava empenhado em reconectar a população da cidade de São Paulo à natureza e ajudá-las a redescobrir os rios que correm debaixo do asfalto. Realizado nos dias 31/5 e 1/6, o evento teve expedição, oficina, exposição e até um mapa gigante dos “rios invisíveis” da capital paulista.

Números do corpo humano


Unhas
As unhas das mãos crescem um centímetro em 28 dias. Elas crescem mais rápido do que as unhas do pé (4 vezes mais). Durante uma vida, uma pessoa corta mais de 50 metros de unha. A unha é feita de proteína, a queratina, mesma do cabelo e que recobre a pele.

Cabelo
Uma pessoa não calva tem de 120 a 150 mil fios de cabelo. Os fios são substituídos a cada três anos, sendo que um novo nasce no mesmo poro. Em um ano, os cabelos crescem 20 centímetros em média.
Estômago
O alimento demora pouco tempo para sair da boca e chegar no estômago, mais ou menos 8 segundos. Depois que chega no estômago, o bolo alimentar é digerido durante 4 horas com o suco gástrico ácido.
Nariz
Existem pessoas no mundo que conseguem identificar até 6.850 cheiros diferentes.

Olhos
Para registrar uma imagem, os olhos precisam de um décimo de segundo. Por isso os vídeos são gravados em 24 quadro por segundo (2,4 vezes mais rápido que a capacidade do olho). Isto cria a ilusão de que a imagem está em movimento.

Pele
Você já deve saber que a pele é o maior órgão humano. Toda a sua pele é considerado um único órgão e um homem adulto pode ter até 2m2 de área de superfície. Além disso, suas células estão em constante renovação. A cada dia perdemos um grama de células da pele.

Pulmões
Em um minuto, uma pessoa inspira 6 litros de ar. Isto tudo porque os dois pulmões têm 300 milhões de alvéolos. O oxigênio atravessa a superfície dos alvéolos e chega na corrente sanguínea. A área da superfície é muito importante, se você esticasse todos os alelos no chão, eles cobririam uma quadra de tênis.

Saliva
Por dia produzimos entre 1,5 e 2 litros de saliva. Ela serve para ajudar na deglutição e também apresenta enzimas que preparam o alimento para ser digerido no estômago. Quando cuspimos, o disparo sair a 170 km/h.

Sangue
Na rodovia dos vasos, o sangue percorre o corpo levando oxigênio e nutrientes e retirando "lixo" celular. Pelos 200 mil quilômetros de artérias e veias correm 4 litros de sangue. A velocidade do sangue nos vasos é de 2 km/h em condições normais de pressão.

retirado de: http://www.biologiatotal.com.br/blog/N%C3%BAmeros%20do%20corpo%20humano+-111

Pokémon da vida real

Muitas vezes quando coloco uma imagem de um animal (principalmente os mais diferentes), sempre vem um que dá um nome de pokémon pra eles... E isto é meio óbvio, já que os personagens desta série animada foram inspirados em animais ou plantas já conhecidos pela Ciência. Apenas recebem uma estilização para ficarem mais bacanas e ganham os seus poderes especiais para as batalhas entre pokémons! Confira esta lista com os desenhos japoneses e seus correspondentes de verdade.
Arcanine (Pokémon) e Malamute-do-Alasca

O malamute é uma raça de cachorro bem grande criada no estado gelado do Alaska, nos Estados Unidos.

Caterpie (Pokémon) e Lagarta cobra

A lagarta cobra é bem conhecida de vocês... Sempre aparece uma foto dela por aí e a comparação com o caterpie é inevitável. Esta é uma lagarta da borboleta Papilio troilus e as semelhanças com o pokémon são incríveis. Até esta "anteninha" rosa que o desenho animado tem, a lagarta também possui. Trata-se de uma glândula que exala químicos e percebe cheiros também.

Charmander (Pokémon) e Salamandra gigante chinesa

A salamandra gigante (Andrias davidianus) é considerada o maior anfíbio do mundo, com quase 2 metros de comprimento. Legal também é perceber que a origem do nome "salamandra" vem do grego "lagarto de fogo". As salamandras descansam em troncos de árvores que eram coletados para se fazer fogueiras. Ao colocar fogo na madeira, as salamandras saiam e por isso foram chamadas de "lagartos de fogo".

Drowzee (Pokémon) e Tapirus

Não tem nem o que falar... Este pokémon claramente é uma anta (gênero Tapirus).

Evee (Pokémon) e Feneco

O feneco também é chamado de raposa-do-deserto e tem estas orelhas bem grandes (assim como o Evee) que ajudam a diminuir a temperatura do corpo, funcionando como um ar-condicionado ao trocar o calor com o ambiente.

Gyarados (Pokémon) e Regaleco

O regaleco é considerado um dos maiores peixes ósseos do mundo. Ele pode ter até 12 metros de comprimento, mas é um animal muito raro e que vive em águas profundas do oceano. Por ser muito raro, os encontros com peixes deste tamanho geraram diversas lendas sobre monstros marinhos.
Mewtwo (Pokémon) e Sphynx

A raça de gatos sphynx não tem nenhum pelo. Os criadores desta raça chegaram a um animal assim através do cruzamento com diversos tipos de animais em que a característica da falta de pelos era selecionada.

Sandslash (Pokémon) e pangolin

O pangolim é um animal muito parecido com o tatu. Também é um mamífero, mas que só ocorre na Ásia e na África. Para se proteger de inimigos, eles também se enrolam parecendo uma bola de escamas.

Victreebel (Pokémon) e ‘Nepenthes rajah‘

A planta N. rajah pode até ser considerada uma planta carnívora. Apesar de seus mecanismos serem muito mais favoráveis para capturar insetos, já foram encontrados pequenos roedores e anfíbios sendo digeridos por estas plantas que utilizam suas presas para retirar nutrientes que não são encontrados nos solos.

Vileplume (Pokémon) e ‘Rafflesia arnoldii‘

O gênero desta espécie de planta são o grupo de angiospermas com as maiores flores do mundo! Porém, apesar de grandes o perfume destas flores não é nada agradável. Elas exalam um cheiro de carne podre para atrair moscas que fazem a polinização.

retirado de : http://www.biologiatotal.com.br/blog/pokemon+da+vida+real-183

segunda-feira, 16 de junho de 2014

5 impressionantes métodos anticoncepcionais da antiguidade

Antigamente as mulheres faziam uma pasta de acácia e casca de árvores e passavam em um tufo de algodão e usá-lo como um tampão que inserido dentro do canal genital, impedia a gravidez. Tanto o algodão como a acácia têm propriedades espermicidas. A acácia fermenta e se transforma em ácido lático, enquanto o algodão servia de barreira entre o sêmen e o útero. Durante os tempos de escravidão, as escravas mastigavam raízes de algodão para prevenir a gravidez. A raiz de algodão diminui a produção de progesterona, um hormônio que é necessário para a gravidez.
O limão também já foi muito usado como espermicida. As mulheres da antiguidade costumavam ensopar esponjas em suco de limão e depois inseri-las no canal genital (aiii!!!). Era o método preferido em comunidades judaicas antigas. Dizem era comum os homens usarem a casca de limão como uma espécie de diafragma em suas amantes. Banhar o órgão genital com suco de limão após o coito também era um método muito usado, apesar de não ser um método muito eficiente.
A cenoura-selvagem (Daucus carota), uma erva também conhecida como “Renda da Rainha” produz sementes que, há muito tempo, foram usadas como anticoncepcionais. Pelo que se sabe, as sementes bloqueiam a síntese de progesterona, funcionando como uma espécie de pílula do dia seguinte, que podem ser ingeridas até 8 horas após o contato com o esperma. Era um método muito usado pois ingerir as sementes causava apenas um pouco de prisão de ventre e quem fizesse o uso dela poderia ter filhos saudáveis depois sem nenhum problema.
O poejo (Mentha pulegium), também conhecido no Brasil como hortelãzinho usada pelos antigos gregos e romanos temperavam seus alimentos e seu vinho com ela. O chá de poejo era usado para induzir o aborto e a menstruação. Mas é preciso ter cuidadoIngerir muito do chá, no entanto, pode ser tóxico, levando à falência múltipla dos órgãos e naquela época muitas mulheres adoeciam por usarem o poejo em demasia.
Mamão bem verde era muito usado no sul da Ásia para prevenir a gravidez ou para induzir um aborto. As próprias sementes do mamão podem ser usadas como um “anticoncepcional masculino”. Segundo os estudiosos as sementes forem ingeridas todos os dias, a contagem de espermatozóides no sêmen pode chegar a zero. E quando pára de comer as sementes, a produção de espermatozóides volta ao normal.

FONTE: Hypescience

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Cada cidadão é comprometido com equilíbrio ambiental

Pequenas atitudes são contribuição à natureza

André Crespani
Cabe aos cientistas projetarem e desenvolverem tecnologias que possam estabilizar e até reverter o processo de aquecimento da Terra. Cabe aos governos a criação e fiscalizalção de leis eficientes que garantam a vida em nosso planeta. É dever das empresas e indústrias cumprirem essas leis, e adotarem todas as medidas e precauções para que sua produção possa ser limpa e responsável.
 
Mas não é apenas desses grupos a responsabilidade por mudar a forma de relação com o mundo, garantindo o equilíbrio do ambiente. Cada indivíduo deve ter sua parcela de comprometimento. Pequenas atitudes podem  representar pouco se observadas de forma isolada, mas têm uma grande força quando percebidas no coletivo.
 
Por exemplo, trocar lâmpadas comuns por fluorescentes reduz a emissão de CO2. Da mesma forma, produzir menos lixo – nesse caso principalmente o lixo orgânico – evita a emissão de metano.
 
O professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que é importante que a sociedade passe a consumir menos. Para ele, o modo de  vida consumista é o principal motor da produção poluente. A crise ambiental, de acordo com o professor do Nupac, é também uma crise social.
 
Os governos devem estimular o desenvolvimento dos transportes menos poluidores – como hidrovias e ferrovias; mas é o indivíduo que tem de optar por adotá-los. No deslocamento diário, também se deve dar preferência aos tranportes coletivos, reduzindo o número de veículos poluentes circulando.
 
Os carros são grandes fontes de liberação de CO2 na atmosfera, e a troca de combustíveis derivados de petróleo por biocombustíveis (ou outras formas alternativas) pode ser de grande valor. Na impossibilidade de mudar o combustível, a simples atitude de manter o veículo sempre bem revisado e em boas condições já diminui em muito a emissão de gases estufa e outros poluentes.
   
O importante é cada um fazer sua parte.

A questão dos créditos de carbono

Projetos ambientais garantiriam investimentos na indústriaPaíses mais industrilizados investiriam em nações em desenvolvimento
André Crespani
Um ponto importante na questão da emissão de poluentes na atmosfera é a comercialização dos chamados créditos de carbono. A  medida significa que os países mais industrializados, maiores emissores do CO2 na atmosfera, "comprariam" o direito de continuar com seu processo industrial a pleno vapor em troca de investimentos em projetos ambientais nos países em desenvolvimento.
 
Algumas das principais medidas que poderiam ser incentivadas no terceiro mundo incluem o desenvolvimento de biocombustíveis e a substituição dos combustíveis tradicionais por esses. Também se fala em processos de reflorestamento e florestamento para captura de CO2, e ainda na captação de metano nos aterros sanitários.
 
Muitos especialistas criticam essa troca, considerada por eles um mero paliativo, sem eficácia permanente. Além disso, alguns  discutem que isso favoreceria a indústria dos países desenvolvidos – que poderia continuar com seu ritmo de produção – em  detrimento das indústrias dos países em desenvolvimento. Sobre o plantio de árvores, além da questão de as florestas estarem em equilíbrio (e portanto produzirem tanto carbono quanto consomem), ainda há o problema da mudança de ecossistemas pela introdução de espécies exóticas, no caso de florestamentos.

Estratégias para barrar o aquecimento global

Ciência estuda alternativas como seqüestro de carbonoUma das propostas mais ousadas é lançar espelhos ao espaço
Se não é mais possível evitar, ao menos soluções para o problema começam a ser estudadas. A ciência tem apresentado alternativas como  o chamado "seqüestro de carbono", que posteriormente seria enterrado nas rochas, ficando fora da atmosfera. O seqüestro, como  explica o pesquisador do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Cardia Simões, também poderia ser feito por meio de uma alteração química dos oceanos, com a adição de  algum elemento. Mas, ele sublinha, isso poderia ter conseqüências imprevisíveis para todo o ecossistema.
 
Uma das propostas mais ousadas é lançar grandes espelhos ao espaço, para refletir a radiação do sol. Simões, no entanto, considera que essa ação é mais lobby da Agência Espacial norte-americana (Nasa) que uma solução viável.
 
Para ele, a verdadeira resposta está no investimento em novas tecnologias para geração de energia, apostando em fontes menos  poluentes do que as atualmente utilizadas. Dentre as alternativas, inclusive, afirma que, em termos de aquecimento global, a energia nuclear é uma das opções mais indicadas, sem, porém, deixar de lembrar que dela pode derivar outro problema: o lixo  nuclear.
 
A indústria também pode colaborar de muitas formas: substituindo componentes nocivos por outros ambientalmente corretos. Instalando filtros nas chaminés e fazendo controle da emissão de poluentes. No meio agrícola, o caminho são os cultivos responsáveis, sem utilização do metódo de queimada ou de desmatamentos. Também as  atividades extrativistas – em especial no caso da madeira – devem estar de acordo com a lei, e serem permanentemente  fiscalizadas.

Homens não teriam influência no aquecimento global

Apenas microclima teria influência da ação humana, segundo alguns cientistas

Apesar de a maior parte da comunidade científica estar de acordo quanto à ação humana ser um fator essencial para o aquecimento global – trazendo resultados negativos –, existem vozes dissidentes.
 
As menos incisivas divergem quanto às conseqüências do processo de aquecimento global. Alguns pesquisadores e cientistas acreditam que os resultados não serão tão graves, nem tão fortemente sentidos. Há até aqueles que afirmam que o aquecimento pode ser benéfico, aumentando a oferta de CO2 para a fotossíntese das plantas, ou fornecendo o calor que favoreceria o aumento da extensão das florestas equatoriais.
 
Mas existem também posições científicas que defendem que sequer haja um aquecimento em nível global ocasionado pela ação  humana. É o caso do diretor do Instituto de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), professor Luiz  Carlos Baldicero Molion. Para ele, o humano só pode influenciar no microclima, mas não tem poder em escala planetária.
 
O professor afirma que o clima na Terra é tão complexo que depende de tudo que acontece no Universo. Ele fala em forçantes climáticas – fatores externos e internos ao sistema terra-atmosfera-oceano que atuam nas variações de temperatura, dentre os quais o efeito estufa, que não seria o único nem o mais determinante dos agentes.  Molion critica a forma de medição das variações de temperatura que têm apontando o aquecimento global.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Perspectivas Futuras sobre o Aquecimento Global


Terra teria esquentado só metade do que há para aquecer 
Oceanos seriam responsáveis por barrar elevação da temperatura


O coordenador do Curso de Meteorologia da  Universidade Federal de Santa Maria, professor Otávio Acevedo, é categórico: mesmo que a produção de gases estufa fosse freada imediatamente, o relatório do IPCC projeta que a Terra continuaria aquecendo 0,5Cº nos próximos 20 anos até se ajustar. Segundo ele, artigos sugerem que o planeta ainda não aqueceu tudo que teria para aquecer em função do CO2 liberado desde o início da Revolução Industrial, e que o aumento da temperatura registrado até agora corresponderia apenas a metade do que ainda há para esquentar. Os oceanos teriam papel fundamental nesse processo, porque reagem de forma diversa à atmosfera – no fundo, leva mais tempo para o aquecimento ser sentido.
 
Projeções catastróficas ou apocalípticas, no entanto, são um exagero na opinião do pesquisador do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Jefferson Cardia Simões. Mas ele alerta que um aumento acentuado na temperatura deverá provocar derretimento do gelo nos pólos, com conseqüente aumento no nível dos oceanos. Com isso, biomas costeiros seriam afetados de forma imprevisível e estruturas portuárias e cidades litorâneas poderiam sumir do mapa.
 
As correntes marítimas – fundamentais para o clima da Terra – podem ser afetadas. Associadas a alterações na circulação geral do planeta, essas mudanças podem provocar efeitos inesperados, como tempestades e furacões em  lugares nos quais não são comuns, surgimento de desertos em áreas inimagináveis ou aumento da extensão dos desertos já existentes. Como resultado, espécies vegetais e animais podem ser extintas, ou ter seus hábitos alterados. A trasformação no clima poderá afetar a agricultura, ocasionando redução na produção e até a falta de alimentos.
  
O pesquisadoro do Nupac também lembra que, em altas temperaturas, a evaporação tende a ser maior, aumentando a concentração de vapor  d'água – outro dos gases estufa. Além disso, aumentaria o número de nuvens; mas, nesse caso, ele lembra que – embora não se  sabia muito sobre o papel dominante na reflexão das nuvens – acredita-se que elas tenham uma função de resfriamento do planeta.
 
Apesar de maior evaporação significar menos água líquida no planeta, Acevedo não acredita que isso afetaria a oferta de água  potável. O ponto a ser observado, segundo ele, é que um clima mais quente pressupõe maior consumo de água, o que intensificaria a procura.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O papel das florestas - As árvores atuam como controladoras de gás carbônico

Somente ato de plantar mais exemplares não resolveria problema do aquecimento


No caso das florestas, a ação humana pode, basicamente, ter dois efeitos nocivos. O primeiro é a produção de gases, como o CO2 pela queimada de áreas para outras utilizações (como a agrícola), ou o metano na decomposição de matéria vegetal morta pelo desmatamento.
  
Mas o desmatamento tem ainda um outro agravante, porque as árvores cortadas deixam de fazer a captura de CO2, essencial no  processo de fotossíntese das plantas. Assim, diminuem os agentes controladores de CO2 na atmosfera. O coordenador do Curso de Meteorologia da  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), professor Otávio Acevedo, salienta que o processo de fotossíntese é exatamente o inverso do da queima dos hidrocarbonetos: enquanto esse último absorve  oxigênio (O2), liberando gás carbônico, o primeiro captura o CO2 da atmosfera e produz moléculas de O2.
  
Já o professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), alerta que as coisas não são bem assim. Ele explica que as florestas estão em equilíbrio, e a  crença de que elas são o pulmão do mundo é um conceito ultrapassado. Na verdade, de acordo com ele, se durante o dia as florestas capturam CO2 e liberam oxigênio, à noite elas revertem o processo, repondo o CO2 na atmosfera.
  
Ambos os professores concordam, no entanto, que o simples ato de plantar árvores não resolverá os problemas. Acevedo defende que o plantio até poderia ser uma solução, mas certamente teria por conseqüência a mudança dos ecossistemas como conhecemos. Essa alteração, destaca, poderia ser boa ou ruim, o que não haveria como prever. Para ele, o valor de se plantar uma árvore tem mais a ver com a questão da conscientização. Cardia Simões, por sua vez, é mais contundente, e diz que o  plantio de árvores, além de não resolver, acaba sendo um "paliativo bobo que desvia a atenção de questões realmente importante".

Atividades humanas contribuem para o aquecimento global

Liberação de gás carbônico amplia aquecimento global 
No Brasil, queimadas são principal contribuição para agravar problema


Uma das atitudes mais danosas que o homem tem tomado para agravar o problema do aquecimento global é, sem dúvida, a queima de hidrocarbonetos, liberando CO2 – o gás carbônico. A responsabilidade das indústrias, sobretudo a partir de 1850 (advento da Revolução Industrial) é grande neste quesito, com um aumento de 36% na concentração de CO2, segundo o professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
 
Os produtos e processos industriais utilizam derivados do petróleo (combustível fóssil), como a gasolina nos carros e em outros meios de transporte. Gases não-naturais que têm ação no efeito estufa, como é o caso do CFCs (clorofluorcarbonetos) –  largamente utilizados na refrigeração e em aerossóis no século passado – também são resultado da atividade industrial.
    
A geração de energia é outro fator a ser considerado, como lembra o professor do Nupac. Merece destaque o papel  das termelétricas, que funcionam à base de carvão. As queimadas para "limpar" o terreno na agricultura também liberam CO2. Para o pesquisador José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), são justamente as queimadas a maior contribuição do Brasil para agravar o problema do aquecimento global, em que o país teria uma participação de cerca de 3%. O professor Cardia Simões lamenta que, além de toda carga negativa que esse dado já traz em si, sequer sugere que o país esteja passando por uma rápida industrialização, como no caso das nações asiáticas.
    
Quanto ao metano, o cultivo de arroz alagado e a pecuária ruminante têm participação no aumento desse gás na atmosfera. Outra  fonte importante na liberação do CH4 é a decomposição de matéria vegetal, como no caso de árvores mortas pelo desmatamento ou pelo significativo aumento na produção de lixo.

domingo, 8 de junho de 2014

Clima no planeta depende do efeito estufa

Sem este processo, Terra seria muito mais fria


Para entender bem do que se trata o aquecimento global, é preciso conhecer o efeito estufa, e perceber que as duas expressões  não são sinônimos. Comumente tem se relacionado o efeito estufa a algo negativo, que prejudica o meio ambiente e ameaça  nosso planeta. Mas isso não é verdade.
  
O efeito estufa é um processo natural e vital para a Terra, sem o qual todos ecossistemas provavelmente seriam muito diferentes. Sem o efeito estufa, conforme o coordenador do Curso de Meteorologia da  Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), professor Otávio Acevedo, a temperatura do planeta seria em torno de -5Cº. Já o professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que a diferença seria de 31Cº; ou seja, como a temperatura média atual é de 15,5Cº, o planeta teria uma temperatura de -18Cº.
 
A radiação emitida pelo Sol chega até nosso planeta na forma de ondas curtas – a luz – para a qual a atmosfera é  transparente. Essa luz ultrapassa a atmosfera e chega à crosta, onde, além de aquecer o planeta, é refletida de volta ao  espaço na forma de ondas longas – infravermelho – para as quais a atmosfera não é totalmente transparente. Por essa razão,  apenas parte dessa radiação consegue sair da Terra. A outra parte é absorvida, dificultando o esfriamento.
 
Podemos  simplificar dizendo que o efeito estufa atua como o cobertor da Terra, mantendo (em condições normais) o planeta devidamente  aquecido. O aquecimento global poderia ser comparado ao efeito de se colocar mais cobertores sobre uma pessoa que já estivesse aquecida. Em pouco tempo, ela passaria a sentir calor.
  
O efeito estufa é possível graças à presença dos chamados gases estufa na atmosfera. Alguns dos principais são o gás carbônico (CO2), o metano (CH4) e os vapores d'água. Esse gases já estão naturalmente lá, provenientes das ações vulcânicas, da decomposição vegetal e da  evaporação das águas. O que a atividade humana faz é lançar mais desses – além de outros – gases estufa na atmosfera, aumentando a espessura do "cobertor" natural, esquentando muito o clima.

sábado, 7 de junho de 2014

Aquecimento deixa planeta em alerta!


Velocidade de mudanças climáticas preocupa cientistasAção do homem seria responsável por modificações no clima


Nos últimos 150 anos, a temperatura da Terra, segundo apontam pesquisas científicas, aumentou de forma nunca vista. O fenômeno preocupa o meio acadêmico, que prevê conseqüências catastróficas para o planeta, caso continue esquentando.
  
É importante ter-se claro que variações climáticas – mesmo eventualmente bruscas – são comuns e fazem parte dos processos naturais. O preocupante, conforme o professor Jefferson Cardia Simões, do Núcleo de Pesquisas Antárticas e Climáticas (Nupac), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), é a velocidade com que essas modificações no clima têm se processado nos últimos 10 anos. Ele afirma que nada similar ocorreu em 650 mil anos.
  
Mas o que estaria provocando esse aumento tão rápido e intensivo do calor? Para o coordenador do Curso de Meteorologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), professor Otávio Acevedo, – e também para grande parte da comunidade científica – é sem dúvida a ação do homem. A queima de combustíveis fósseis e outras atividade produtivas humanas aumentariam a concentração de gás carbônico (CO2) e metano (CH4) na atmosfera, potencializando o efeito estufa.
 
Essa preocupação científica ganhou força mundialmente com a divulgação, em fevereiro de 2007, de um relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês) afirmando que a ação humana é, provavelmente, responsável por esse aumento na temperatura. De acordo com esse estudo, a probabilidade de o homem ser responsável pelo aquecimento global é de 90%.
 
O relatório do IPCC indica um possível aumento de até 4,5ºC na temperatura terrestre. Segundo o texto, os efeitos já podem ser sentidos, e continuarão a atuar pelos próximos séculos, mesmo que a emissão de gases estufa pelo homem seja eliminada imediatamente.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Biólogo não...

Biólogo não come, degusta.
Biólogo não cheira, olfata.
Biólogo não toca, tateia.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no
hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagem
neurotransmitida involuntária.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é
hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas
vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica
incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feed
backs.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meioses.
Biólogo não faz mudanças, processa evoluções.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não se desprende do espírito, transforma sua
energia.
Biólogo não deixa filhos, apresenta sucesso
reprodutivo.
Biólogo não deixa herança, deixa pool gênico.
Biólogo não tem inventário, tem hereditário.
Biólogo não deixa herdeiros ricos, pois seu valor é
por peso vivo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Mais de um evento pode ter causado a extinção dos dinossauros

Estudos sugerem que o desaparecimento de 75% das espécies que viviam no planeta pode estar relacionado a pelo menos dois eventos separados.
Por Maria Luciana Rincon Y Tamanini em 7 de Agosto de 2012
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Há 65 milhões de anos, um evento cataclísmico levou três quartos das espécies que viviam no nosso planeta à extinção. Entretanto, de acordo com uma notícia publicada pelo site NewScientist, alguns cientistas acreditam que, na verdade, ocorreram duas diferentes extinções, provocadas por eventos separados.
Segundo o artigo, a teoria de que um meteoro gigante — que atingiu a Península do Yucatán, no México — causou a extinção dos dinossauros é bastante aceita e famosa, mas muitos pesquisadores sempre se perguntaram se apenas esse evento teria sido suficiente para levar ao desaparecimento desses animais.
Assim, existem teorias que apontam que explosões vulcânicas gigantescas, ocorridas 100 mil anos antes na Índia, poderiam ter levado a mudanças climáticas que contribuíram para a extinção de inúmeras espécies, em um evento catastrófico anterior ao impacto. O problema, ao contrário do ocorrido com o meteoro, era encontrar evidências físicas desse episódio.

Descobertas sob medida

Porém, Thomas Tobin, um pesquisador da Universidade de Washington, parece ter encontrado as evidências necessárias para sugerir que um primeiro evento realmente pode ter iniciado o processo de extinção das espécies que viviam aqui na Terra há milhões de anos.
Tobin encontrou duas camadas de sedimentos nas quais existem inúmeras espécies de animais extintos, uma datando da época do impacto do meteoro, e uma segunda, mais profunda, de aproximadamente 150 mil anos antes, coincidindo com a época das erupções vulcânicas ocorridas na Índia.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Segundo as medições, tais erupções provocaram um aumento significativo nas temperaturas dos oceanos, e números comparáveis de criaturas foram extintas nos dois eventos, apesar das espécies afetadas terem sido diferentes. De acordo com Tobin, as espécies que viviam nos fundos dos mares morreram durante as erupções vulcânicas, enquanto que as que viviam nas superfícies morreram depois do impacto.
Desta forma, tudo parece indicar que, embora o meteoro tenha apresentado consequências catastróficas para as formas de vida que habitavam o nosso planeta, novas evidências estão surgindo no sentido de reforçar a possibilidade de que a extinção de tantas espécies não tenha ocorrido devido a um evento isolado.
Fonte: NewScientist


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/mega-curioso/28002-mais-de-um-evento-pode-ter-causado-a-extincao-dos-dinossauros.htm#ixzz22xTW0vsS

As 5 descobertas científicas mais interessantes dos últimos anos


Novas explicações encontradas por cientistas podem fazer com que conheçamos melhor o nosso corpo e nossas origens. 
 
 Por Ráisa Guerra em 31 de Julho de 2012
                              A ciência já deu grandes passos, mas muitas dúvidas ainda existem (Fonte da imagem: Reprodução/Thinkstock)

Há pouco tempo, uma notícia causou grande furor no mundo científico. Aparentemente, os pesquisadores do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) conseguiram “encontrar” o chamado Bóson de Higgs — ou a “partícula de Deus”, que seria a origem de toda matéria existente no universo. O anúncio de tal descoberta esteve entre as principais notícias do mês, gerando polêmica e grande interesse de várias pessoas de diferentes países.
Além do Bóson de Higgs, outras pesquisas científicas também ganharam notoriedade e admiração por apresentarem resultados surpreendentes. Entre elas está a possível descoberta de água líquida em Marte pela NASA, assim como a provável detecção da matéria escura — que é responsável pela gravidade que mantém as galáxias unidas, sendo um dos grandes mistérios da Física.
Mas quais seriam as outras descobertas recentes que, apesar de não terem recebido um grande espaço na mídia, são igualmente importantes? O Tecmundo listou algumas das pesquisas mais interessantes dos últimos tempos que, além de responderem a diversas questões formidáveis, também podem mudar a ciência como a conhecemos.

1 – O DNA dos neandertais sobrevive em nossos genes

Um estudo genético apresentado há dois anos comprovou que nossos ancestrais Homo sapiens cruzaram com neandertais e que, por isso, estes últimos sobrevivem até hoje no DNA dos humanos. Os testes ainda apontaram que a maioria das pessoas que não são de ascendência africana (como europeus e asiáticos) possuem até 4% de DNA vindo de uma origem neandertal.

           Os neandertais continuam entre nós. (Fonte da imagem: Reprodução/Wired)
Além disso, o estudo apresentou que não seriam apenas os neandertais a viverem em nós — também foram descobertos resquícios genéticos dos denisovans, os “primos” dos neandertais. Tal descoberta também foi importante por nos mostrar que o Homo sapiens não seria o produto de uma linhagem pura e longa, mas uma mistura hominídea.

2 – Desvendando a “matéria escura” do nosso corpo

O RNA era visto como uma “matéria escura” do DNA, pois a complexidade de seu papel como “mensageiro” em levar, na forma de genes, as instruções necessárias para a produção de proteínas ainda era um mistério para a ciência.
No entanto, aparentemente, uma “luz” caiu sobre essa questão — já que os cientistas acreditam terem compreendido melhor o papel do RNA como uma peça com grande influência na forma que os genomas operam em nosso organismo.
               Ilustração mostra a diferença estrutural entre o RNA e o DNA (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Além disso, eles também perceberam que o “DNA lixo” (pedaços que eram classificados como pouco úteis e que são encontrados entre os genes “transportados” pelo RNA) passou a fazer um papel importante na regulação dos genes — especialmente por alguns acreditarem que a verdade sobre o funcionamento desse processo encontra-se exatamente nessas peças.

3 – Desafiando as leis de Newton

Materiais com bizarras propriedades ópticas e que possuem características que não são encontradas em elementos da natureza. Ou, em outras palavras, os chamados metamateriais — tecnologia utilizada por físicos e engenheiros para a manipulação e orientação da luz, criando lentes que superam os limites de outras lentes comuns.

                                                              Ilustração mostra a luz passando diretamente pelos materiais, efeito causado pelos metamateriais (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Com os metamateriais, os cientistas pretendem utilizar as propriedades ópticas não convencionais (que desafiam também as leis da física) para criar objetos incríveis — como "capas de invisibilidade" a partir de efeitos de camuflagem.

4 – Células “reprogramadas” poderão criar tecidos e órgãos

Um dos grandes avanços na área da saúde está na “reprogramação” de células adultas. Com esta conquista, os cientistas conseguiram transformar células de pele ou sangue nas chamadas “células pluripotentes” — que possuem o potencial de se tornar qualquer tipo de célula existente no organismo.

                                                                                                                                   Células sanguíneas podem ser reprogramadas para atuarem em outras partes do corpo (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Tal descoberta é um grande passo para o tratamento de doenças raras, pois os cientistas já estão utilizando a técnica na produção de linhas de células voltadas a determinados pacientes. Além disso, outros genes são capazes de transformar as células da pele em neurônios ou até mesmo em células de sangue. Outro grande objetivo deste tipo de técnica está em poder auxiliar transplantes, criando e substituindo tecidos, células e órgãos.

5 – 9 a cada 10 células do nosso corpo são de micróbios

Há alguns anos, os cientistas vêm aprofundando as análises quanto à interação entre os micróbios e os nossos corpos. Aparentemente, criou-se a teoria de que eles, por fim, fazem realmente parte de nós — já que nove a cada dez células que possuímos são células microbianas. E isso não é algo ruim, acredite.

   Nosso organismo hospeda muitos micróbios (Fonte da imagem: Reprodução/Estadão)
Pelo que foi estudado até o momento, apenas poucos micróbios realmente nos deixam doentes, já que a maioria utiliza nosso corpo como “casa” e poderia ser classificada como “bons inquilinos”. Somente no nosso intestino, existem cerca de mil espécies de micróbios que trazem ao nosso corpo cem vezes mais genes que o nosso próprio DNA carrega.
Fonte: Science, The Guardian e Wired

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/27596-as-5-descobertas-cientificas-mais-interessantes-dos-ultimos-anos.htm#ixzz22JwfucqN

A Antártida possuía uma floresta tropical há 50 milhões de anos

Sedimentos retirados do fundo do oceano mostram que o continente gelado já chegou a ter uma temperatura de 20°C.
Por Ráisa Guerra em 2 de Agosto de 2012
                               No lugar de gelo, árvores (Fonte da imagem: Reprodução/Google)
Apesar de termos a sensação de que a Antártida sempre foi um “bloco de gelo”, um estudo apontou que, na verdade, uma floresta tropical existiu nesse local há 52 milhões de anos, no período Eoceno. Tal descoberta, revelada recentemente, foi construída com base na análise de pólens fósseis encontrados em sedimentos retirados do fundo do oceano a leste do continente gelado.
Para se aprofundar ainda mais nessa descoberta, os cientistas analisaram as moléculas sensíveis à temperatura nos núcleos dos elementos coletados, descobrindo que a Antártida, naquela época, possuía uma temperatura média de 20° C.

Qual a influência da descoberta nos dias atuais?

Os cientistas afirmam que tal estudo é muito importante para a compreensão das futuras mudanças climáticas que nosso planeta pode passar — especialmente pelo grande volume de gelo na Antártida significar um considerável aumento no nível dos oceanos caso derreta, causando grandes inundações.
Aparentemente, o fato de ter existido uma floresta no continente nos mostra que, se o planeta passar por períodos de CO2 elevados na atmosfera, será muito provável que ocorram mudanças drásticas na região. O gelo no leste da Antártida possui de 3 a 4 quilômetros de espessura e, segundo alguns estudos, pode ter se formado a cerca de 34 milhões de anos atrás.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/ciencia/27741-a-antartida-possuia-uma-floresta-tropical-ha-50-milhoes-de-anos.htm#ixzz22QNykb1H

Coleta e montagem pedagógica de Insetos

1) Como coletar?
A coleta dos animais deve ser feita com auxílio de uma rede, que é para insetos grandes e ativos, e de um aspirador, que é especialmente útil para captura de insetos pequenos. Una rede simples pode ser montada como mostra o esquema.
Figura 19a - Você precisa arranjar um cabide de arame, um cabo de vassoura, um pedaço de filó e uma tira de pano.
Figura 19b - O cabide funcionará como armação para a rede, sendo este fixado ao cabo de vassoura com auxílio de fita isolante ou arame.

2) Utilização da rede
Figura 20a - Passar a rede "varrendo" a área cima das flores Figura 20b - Dobrar a rede sobre si mesma mantendo o inseto no fundo Figura 20c - Apanhar o inseto da rede com o frasco mortífero, tomando cuidade para não danificar ou quebrar o animal
3) Utilização do aspirador
Figura 21a - Montar o aspirador (Cuidado: use frasco limpo). Aspirar os insetos que estão nas flores. Figura 21b - Evite deixar vários insetos acumulados no aspirador. Eles podem brigar ficando assim danificados.
Figura 22a - Substituir a rolha do aspirador pela rolha com algodão e éter, montando um frasco mortífero. Figura 22b - Deixar o inseto no frasco até sua imobilização.

4) Como espetar?
Os insetos podem ser montados de diferentes maneiras. Uma vez prontos, eles podem ser guardados por muito tempo. O mais comum é espetarmos os insetos com alfinetes especiais, chamados de entomológicos, que são numerados segundo sua espessura (000, 00, 0, 1, 2, 3). Os animais devem ser espetados em uma altura uni forme no alfinete e para isto deve-se usar um bloco de alfinetar. O alfinete é colocado verticalmente através do corpo, no tórax. Muitas vezes não é possível montar os insetos assim que chegamos da coleta; os animais acabam secando e para serem montados deverão ser "amolecidos" em uma câmara úmida (vidro bem fechado contendo um chumaço de algodão umedecido).
Figura 24a - Bloco de madeira com três orifícios de diferentes profundidades, que serve para uniformizar a altura dos insetos e das etiquetas no alfinete. Figura 24b - Apoiar o inseto no orifício 1. Figura 24c - Espetar o inseto com o alfinete, através do tórax.
Figura 25 - Ajeitar as patas do inseto com auxílio de outros alfinetes, no bloco de isopor. Deixar secar. (Lembre-se que o animal se tornará quebradiço depois de seco, de modo que não poderemos mais modificar sua posição.) Figura 26 - Os animais muito pequenos para serem espetados podem ser colados, com uma gotinha de cola no ápice de pequenos triângulos de cartolina, ou na ponta de pequenos alfinetes, que serão fixados em bloquinhos de cortiça ou isopor.
5) Montagem de insetos
Para as borboletas devemos usar as tábuas de distensão de modo que o inseto seja preparado para ser espetado, com as asas distendidas e apoiadas.
Figura 27a - Distenda a borboleta na tábua, usando tiras de papel e alfinetes para ajeitar as asas. Figura 27b - Com auxílio de alfinetes, oriente as antenas e patas. Deixe secar bem e o inseto estará pronto para ser espetado
6) Como etiquetar?
A colocação de etiqueta é importante; dados sobre a data, o local de coleta, o nome do coletor, bem como informações sobre o habitat ou a planta onde o inseto foi coletado, são indispensáveis. Para isto são necessárias etiquetas. Assim como os insetos, elas deverão estar à uma mesma altura no alfinete. Para fazer etiquetas basta recortar retângulos de 0,6 x 1,8 cm, de papel branco e duro. Os dados nas etiquetas são escritos com tinta permanente (tipo nanquim).
Figura 28a - Preencher a primeira etiqueta colocando dados sobre a data, local onde foi feita a coleta e o nome do coletor. Figura 28b - Colocar a etiqueta sobre o orifício 1 (mais largo) e espetar.
Figura 29a - Na segunda etiqueta deverão constar dados como nome científico e vulgar do inseto e o nome da pessoa que o identificou. Figura 29b - Esta etiqueta deverá ser espetada no orifício 3 (mais curto) do bloco.
7) Montagem da caixa (insetário)

Os insetos podem ser guardados, formando uma pequena coleção, em caixas com tampa. 0 fundo pode ser recoberto com isopor, cortiça ou material plástico que permitem a fixação dos alfinetes.

Os insetos podem ser dispostos segundo a ordem a que pertencem ou agrupados de acordo com a planta onde foram coletados. Flocos de naftalina devem ser colocados em pequenas caixas furadas, em um dos cantos da gaveta, para impedir o crescimento de fungos ou de pequenos insetos, que se alimentam dos animais espetados.

Uma vez pronta a caixa, esta deverá ser mantida em armários escuros, arejados e secos. Deste modo você terá uma coleção que poderá ser mantida por muito tempo. As caixas devem ser bem vedadas, para evitar surpresas desagradáveis.

Sistema Tegumentar

  O sistema tegumentar é composto por pele e anexos (pelos, unhas, glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias). A pele é formada por epiderm...