sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Coisas p Feiras de Ciências 30 - Labirinto Laser

Coisas p Feiras de Ciências 29 - Métodos Anticoncepcionais

Coisas p Feira de Ciências 28 - Gravidez na Adolescência

Coisas p Feira de Ciências 27 - Doenças Sexualmente Transmissíveis ( DST) ou Infecção sexualmente transmissível

Coisas p Feira de Ciências 26 - Coleta, Montagem e Caixa de Insetos Pedagógica

Coisas p Feira de Ciências 25 - Plantas Venenosas

Coisas p Feira de Ciências 24 - As principais plantas medicinais brasileiras

Assim fica um hambúrguer do McDonald´s depois de 5 anos


Assim fica um hambúrguer do McDonald´s depois de 5 anos
O diretor de um jornal americano Marshall V. King do “Elkhart Truth” realizou uma experiência onde guardou em sua mesa de trabalho desde julho de 2009 um hambúrguer do McDonald´s por 5 anos. Ao retirá-lo pensou que já estaria decomposto ou algo parecido, entretanto esse não estava nem sequer podre nem com fungos, e não mostrava nenhum sinal de decomposição.
Marshal definiu o estado do hambúrguer como “ um disco hóquei com um leve cheiro de carne de vaca acompanhado por um pão seco”. Esta experiência ficou conhecida porque o diretor publicou a seu experimento na sua conta de Twitter.
Hambúrguer McDonald´s
A empresa do McDonald´s se pronunciou sobre o assunto e explicou que os hambúrgueres são de tão boa qualidade que se forem guardados nas condições necessárias este ficará bem preservado, pelo contrário, se são mantidos em lugares úmidos facilmente podem se decompor.
Não faz muito tempo aconteceu algo parecido, e graças as redes sociais ficou conhecido um vídeo chamado “o hambúrguer biônico”, este vídeo faz referência a uma experiência realizada por Len Foley, que se dedicou a colecionar hambúrgueres do McDonald´s por 19 anos, e obteve o mesmo resultado que a experiência anterior, o hambúrguer estava como se fosse comprado no dia anterior.
Para uma consultora de nutrição também lhe interessou este assunto, e ela descobriu que estes hambúrgueres guardados em casa não apodrecem, mas sim se secam e começam a obter um mau cheiro.
Para finalizar, a fotografa nova-iorquina Sally Davies fotografou por 145 dias um hambúrguer desta empresa, nas fotografias se pode ver que não tem fungos e nem nada parecido. A fotografa depois de sua experiência afirmou que “A única mudança que vejo é que se transformaram em duros como pedra”.
Os especialistas da agência de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos descobriram que os hambúrgueres do McDonald´s estão compostos de clorofórmio, sódio, lactilato e outras químicas que os diferenciam de outros alimentos do seu tipo, por isso se conservam por tanto tempo. Será que vale a pena ingeri-los frequentemente? Fica a dica.
fonte: http://melhorcomsaude.com/assim-fica-um-hamburguer-mcdonalds-depois-de-5-anos/

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

É PREJUDICIAL ESTALAR AS ARTICULAÇÕES?


Os estalos e barulhos articulares podem ser normais e fisiológicos, porém não devemos provocar os estalos repetidamente, uma coisa é uma articulação estalar quando realizamos um determinado movimento, outra coisa é repetirmos sempre esse movimento para provocar o estalo. 

As articulações tem uma cápsula articular, que contém líquido sinovial. Este líquido sinovial, é formado por gases (oxigênio, nitrogênio e dióxido de carbono).


Dentro da cápsula que protege os ossos conectados por uma junta o líquido sinovial mantém a cartilagem, tecidos e músculos lubrificados e bem nutridos. 

Quando os dedos são dobrados a cápsula da junta se estica. Para que a expansão tenha espaço, são liberados estes gases para fora do fluído. 

O estalo dos dedos é o som do gás que é liberado em forma de bolhas do líquido sinovial.

Antes que o dedo estale novamente o líquido deve reabsorver o gás.





Outras causas de estalos:

Tendões e ligamentos estalam alto também, pois são como elásticos esticados sobre as juntas que mantém os músculos ligados aos ossos. 


De maneira similar os ligamentos se estendem para conectar ossos a outros ossos. Algumas vezes os tendões e os ligamentos deslizam das suas posições nas juntas e então, rapidamente, estalam para voltar ao lugar.

Este barulho é provocado pela separação abrupta das superfícies articulares ou pelo movimento de um ligamento sobre uma protuberância óssea. Quando realizamos um movimento e a articulação estala pode ser normal, mas quando provocamos os estalos repetidamente é patológico. 

O estalar das pequenas articulações como nos dedos das mãos, por exemplo, que é uma situação bastante comum, a longo prazo provoca um alongamento na cápsula ligamentar e este alongamento capsular leva a uma instabilidade relativa ( a junta fica meio frouxa) sempre que temos uma instabilidade o organismo tenta estabilizar a região com crescimento ósseo e esse crescimento ósseo periarticular é o osteófito ( bico de papagaio ) que faz com que as articulações fiquem mais grossas.


No caso da coluna, estes estalos podem levar a formação de osteófitos formando o popular " bico de papagaio".

Micróbios serão 'últimos sobreviventes' no planeta Terra


Estudo revela que, dentro de bilhões de anos, com Sol mais quente, somente minúsculos organismos sobreviverão, enterrados no solo.


Para cientistas, micro-organismos que viverão nas profundezas do solo serão os últimos sobreviventes (Foto: BBC)
Para cientistas, micro-organismos que viverão
nas profundezas do solo serão os últimos
sobreviventes (Foto: BBC)
Os últimos sobreviventes no planeta Terra serão minúsculos micro-organismos que viverão nas profundezas do solo, dizem cientistas britânicos.
Usando simulação por computador, pesquisadores da University of Saint Andrews, na Escócia, criaram um modelo de como será o planeta dentro de bilhões de anos.
Eles descobriram que, à medida que o Sol fica mais quente e mais brilhante, somente micróbios poderão tolerar as condições extremas que as mudanças provocarão.
O trabalho está sendo apresentado durante a National Astronomy Meeting da Royal Astronomical Society, que acontece esta semana na cidade de Saint Andrews.
'Não haverá muito oxigênio, então (os micróbios) terão que sobreviver em ambientes com pouco ou zero oxigênio, alta pressão e alta salinidade - por causa da evaporação dos oceanos', disse um dos integrantes da equipe escocesa, o pesquisador Jack O'Malley James.
Extinção em massa
O futuro da vida na Terra está vinculado ao do Sol, que, com o passar do tempo, vai ficar cada vez mais quente e luninoso.
Com base nesse fato, cientistas das universidades escocesas de St Andrews, Dundee e Edimburgo fizeram uma previsão de como será o ambiente futuro do planeta.
Dentro de um bilhão de anos, o calor será tão intenso que os oceanos vão começar a evaporar.
'Quando você chega a esse ponto, existe muito mais água na atmosfera, e como o vapor de água é um gás (que provoca) efeito estufa, você tem um efeito estufa em cadeia', disse O'Malley James. 'A Terra vai se aquecer até 100ºC ou mais'.
Isso, aliado a uma queda nos índices de oxigênio, levaria a uma rápida perda de plantas e animais maiores.
Logo depois, um grupo de micróbios chamados extremófilos será a única forma de vida que restará.
Esses minúsculos organismos podem ser encontrados hoje na Terra em ambientes hostis, como a Bacia dos Gêiseres no Parque Nacional Yellowstone, em Wyoming, Estados Unidos.
Segundo a equipe escocesa, esses micro-organismos serão as únicas criaturas capazes de suportar o calor, a aridez e a atmosfera tóxica dessa Terra do futuro. Os pesquisadores suspeitam de que os micróbios estarão, provavelmente, agrupados perto dos últimos vestígios de água, nas profundezas do solo.
No final, as condições no planeta serão tão ruins que até os extremófilos desaparecerão - e dentro de 2,8 bilhões de anos, não restará qualquer vida na Terra.
Sinalizadores de vida
A equipe disse que estudar o surgimento e o desaparecimento da vida no nosso planeta pode nos ajudar a compreender como diferentes formas de vida poderiam sobreviver em outros pontos do Universo.
'Se você se deparasse com um planeta parecido com a Terra, é mais provável que encontrasse vida microbiana do que formas mais complexas como vemos na Terra hoje', disse O'Malley James.
Ele explicou que micróbios provocam mudanças sutis nas proporções de gases na atmosfera e que esses gases poderiam, um dia, auxiliar astrônomos a detectar vida em planetas parecidos com a Terra.
'Um dos melhores candidatos é o metano. Ele poderia ser usado para indicar a presença de vida, embora isso dependa das quantidades produzidas e se há um acúmulo detectável na atmosfera. Se pudermos detectar todos esses índices sutis de gases em planetas remotos, talvez possamos detectar vida', disse O'Malley James.
fonte : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/07/microbios-serao-ultimos-sobreviventes-no-planeta-terra.html

Desequilíbrio na flora intestinal ou vaginal dá sintomas; veja como evitar


O corpo funciona em equilíbrio – de um lado, estão as bactérias do bem, responsáveis por deixar as defesas sempre ativadas e contribuir com a digestão e funcionamento do organismo; do outro, estão as bactérias ruins, que quando se sobressaem sobre as boas, levam a um desequilíbrio que causa sintomas, como por exemplo, coceira na vagina e diarreia.
O verão é a época em que essas bactérias mais se desequilibram e por isso, é preciso tomar alguns cuidados para proteger tanto a flora intestinal como também a flora vaginal, como mostrou o Bem Estar desta terça-feira (21).
No caso do intestino, um dos fatores que podem desequilibrar a flora é a comida pesada, cheia de gordura ou feita na rua, de procedência duvidosa. Segundo o cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atui, isso não significa, no entanto, que esses alimentos estejam proibidos – o ideal é saber reconhecer o próprio corpo e evitar excessos. Na hora de comer na rua, é importante ainda observar se há fumaça saindo da preparação do alimento, já que isso mostra que a temperatura está alta, o que mata os microorganismos que eventualmente possam provocar contaminação.
Porém, se por acaso o alimento estiver contaminado, o paciente pode começar a ter sintomas, como intestino solto, diarreia, cólica, barulho na barriga e empachamento. Isso significa que há um desequilíbrio na flora e as bactérias ruins, predominantes, acabam ingerindo o alimento e mudando sua estrutura, levando a uma fermentação. Essa fermentação gera gases, que distendem o abdômen, dando a sensação de desconforto e empachamento e causando ainda ruídos desagradáveis. O cirurgião explica ainda que no caso da diarreia, o paciente pode começar a sentir o desconforto apenas 20 minutos depois de comer o alimento contaminado.
Bactérias (Foto: Arte/G1)
Já a flora vaginal, se houver alguma alteração, um dos principais sintomas que aparece é a coceira, como explicou o ginecologista José Bento.
Fora isso, pode ocorrer ainda corrimento, vermelhidão e dor ao urinar. O médico explica que as bactérias e fungos que interferem na região íntima da mulher já estão ali, mas precisam estar em equilíbrio para não provocarem infecções.
No verão, quando muitas mulheres passam horas de biquíni, é importante tomar alguns cuidados para evitar, por exemplo, o fungo da candidíase e a bactéria gardinerela. De acordo com o ginecologista José Bento, no caso da candidíase, o fungo já vive no intestino e se cai a resistência do corpo, por algum motivo, como excesso de sol ou falta de sono, ele pode aparecer e se proliferar – além do corrimento, a infecção pode dar também coceira e ardor.
Para diminuir o risco desses problemas, a mulher deve evitar ficar muito tempo com a roupa de banho molhada e, na hora de dormir, ficar sem calcinha.
Passar a calcinha também é um bom hábito já que o ferro pode matar os microorganismos. O médico alerta que nunca se deve usar o biquíni de outra pessoa ou deixar vários juntos, o que também aumenta as chances de contaminação.
Depois de sair da praia ou piscina, ainda é possível continuar se cuidando – usar um creme vaginal receitado por um médico ajuda a reequilibrar a flora, assim como o banho de assento com bicarbonato, para afastar a gardinerela.
Outra dica é usar um secador de cabelo para retirar a umidade do maiô ou biquíni e depois, optar por roupas largas, como saias e vestidos, para evitar que a região íntima fique úmida e quente, criando um ambiente favorável para bactérias e fungos.
Água
Uma das situações que também pode fazer mal é tomar água contaminada - para evitar isso, muita gente leva sua própria garrafinha para beber ao longo do dia.
Mas existem ainda aqueles que compram a água de vendedores ambulantes, o que pode oferecer riscos à saúde. Para mostrar a qualidade da água vendida na rua, equipes do Bem Estar recolheram amostras em cinco capitais brasileiras, como mostrou a reportagem.
Os especialistas avaliaram bactérias heterotróficas (elas estão no ambiente, mas há um limite - só podem ter 500 unidades por ml de amostra), a presença de coliformes totais, coliformes fecais e echerichia coli, bactéria que vem das fezes dos animais, como explicou a farmacêutica e bioquímica Eliane Delgado (confira no vídeo o resultado da coleta).
fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/01/desequilibrio-na-flora-intestinal-ou-vaginal-da-sintomas-veja-como-evitar.html

Bactérias são fundamentais para o equilíbrio do corpo


Quando se pensa em bactérias, os seres mais numerosos do planeta e invisíveis a olho nu, vêm logo à cabeça micro-organismos perigosos à saúde. Mas centenas de tipos habitam o corpo humano e são imprescindíveis para manter o equilíbrio do organismo, fazer a digestão e impedir a invasão de seres “do mal”.
As “bactérias do bem” foram o foco do Bem Estar desta segunda-feira (21), ao qual compareceram o infectologista Caio Rosenthal e o engenheiro de alimentos Guilherme Rodrigues, que comentou a presença delas na gastronomia - como em massas de pães, vinhos, cervejas e iogurtes.
Bactérias (Foto: Arte/G1)
Pele, intestino, boca, esôfago, estômago e genitais são algumas das regiões colonizadas. Se fosse possível contar o número exato de células de uma pessoa, provavelmente a quantidade desses organismos seria cem vezes maior. E a harmonia entre eles é fundamental, pois se uma bactéria boa muda de lugar pode causar algum dano ou doença.
Alguns pais tentam afastar os filhos desses agentes, esquecendo-se de que muitas vezes eles são importantes para fortalecer o organismo e a imunidade. Nos Estados Unidos, cientistas do Instituto do Câncer Roswell Park descobriram que a salmonela, bactéria da maionese estragada que provoca intoxicação alimentar, contém uma proteína capaz de proteger contra a radiação. Na China, mais de 23 toneladas de outra bactéria foram jogadas ao mar para destruir o óleo que se espalhou em um derramamento no ano passado.
Em São Paulo, o Hospital das Clínicas (HC) faz centenas de exames diariamente para identificar os micro-organismos responsáveis por infecções em pacientes – um trabalho necessário para descobrir o antibiótico mais eficiente ao tratamento. A diretora do Laboratório de Microbiologia do HC, dra. Flávia Rossi (o vídeo foi creditado incorretamente como Vânia de Oliveira), destacou a importância de não tomar esses remédios por causa de uma simples febre ou dor de garganta.
O desafio é não atacar nem destruir as bactérias que contribuem para a nossa saúde e convivem pacificamente no corpo humano. Por isso, é importante usar os medicamentos com cautela e receita médica, pois eles matam indiscriminadamente, sejam os alvos bons ou ruins. E às vezes o indivíduo pode estar até infectado com outro tipo de patógeno.
Conjuntivite
Uma das doenças causadas por bactérias invasoras é a conjuntivite, que também pode ser decorrente de vírus, alergia ou produtos tóxicos. O Estado de São Paulo vive um surto dessa inflamação, com 70 mil casos só na capital.
Para alertar novamente sobre o problema, o programa convidou o oftalmologista Emerson Castro, que explicou as principais formas de transmissão, se álcool gel funciona como prevenção e de que forma não contaminar outras pessoas. Ele também falou sobre a importância de lavar as mãos, de afastar-se do trabalho ou da escola por um tempo e de não usar lenços, toalhas de pano nem gelo nos olhos.
O repórter Walace Lara esteve em um posto de saúde da zona sul da capital paulista e trouxe outras informações. Entre os cuidados que a conjuntivite exige estão: limpar os objetos da casa, principalmente os de uso comum (inclusive maçanetas e interruptores de luz); evitar tocar em locais públicos e depois levar as mãos aos olhos; lavar roupas e  mãos constantemente (também com álcool gel); não compartilhar toalhas (preferir as de papel) e não pingar colírios sem receita médica. Para aliviar os sintomas, é recomendado o uso de compressa de água fria.

fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/03/bacterias-sao-fundamentais-para-o-equilibrio-do-corpo-explica-medico.html

Inaugurado em Amsterdã primeiro 'zoológico de micróbios' do mundo

'Beijômetro' mostra quantos micróbios são trocados durante um beijo.

Imagem mostra placas de Petri com cultura de micróbios exibidas no museu Micropia, em Amsterdã (Foto: AFP Photo/Micropia/Maarten Van Der Wal)Imagem mostra placas de Petri com cultura de micróbios exibidas no museu Micropia, em Amsterdã (Foto: AFP Photo/Micropia/Maarten Van Der Wal)
O primeiro "zoo interativo de micróbios" do mundo abriu as portas em Amsterdã nesta terça-feira (30), lançando nova luz sobre as minúsculas criaturas que compõem dois terços de toda matéria viva e são vitais para o futuro do nosso planeta.
Orçado em 10 milhões de euros (US$ 13 milhões), o Museu Micropia fica perto do zoológico real Artis, em Amsterdã, cujo diretor teve, há 12 anos, a ideia de expor um arranjo de micróbios vivos em um "microzoo".
"Tradicionalmente, os zoológicos tendiam a mostrar apenas uma pequena parte da natureza, especificamente os animais maiores", declarou Haig Balian à AFP.
"Hoje, nós queremos exibir a micronatureza", disse Balian, que acredita que a importância dos micróbios nos nossos dias atuais tem sido subestimada desde que o cientista holandês Antonie van Leeuwenhoek viu as criaturas microscópicas no século XVII.
Frequentemente, os micróbios são associados a doenças, provocadas por vírus, bactérias, fungos e algas, mas eles também são essenciais para nossa sobrevivência e desempenharão um papel cada vez mais importante no futuro da humanidade e do planeta - acrescentou Balian.
Em toda parte
 Visitantes passam por 'scanner' que determina quantos micróbios vivem em seu corpo (Foto: AFP Photo/Micropia/Maarten Van Der Wal)Visitantes passam por 'scanner' que determina quantos micróbios vivem em seu corpo (Foto: AFP Photo/Micropia/Maarten Van Der Wal)
"Os micróbios estão em toda parte. Portanto, precisamos de microbiologistas que sejam capazes de trabalhar em qualquer setor: nos hospitais, na produção de alimentos, nas indústrias petrolífera e farmacêutica, por exemplo", afirmou.
Eles já são usados na produção de biocombustíveis, no desenvolvimento de novos tipos de antibióticos e no melhoramento da produtividade agrícola.
Experiências têm demonstrado seu potencial futuro em campos diversos, da geração de energia ao reforço de fundações de prédios, passando pela cura do câncer.
"Se deixarmos a ciência da microbiologia no escuro, relegada a alguns poucos especialistas, o interesse por ela nunca vai se desenvolver", alegou Balian.
"Queremos mostrar aos visitantes como tudo na natureza está interconectado e como os micróbios, fundamentalmente, são parte dessa conexão", acrescentou.
Cada humano adulto carrega no corpo cerca de 1,5 quilo de micróbios, e nós morreríamos sem eles.
Micróbios nos olhos e no beijo
Grande parte do museu - que alega ser o primeiro do mundo - se parece com um laboratório, com fileiras de microscópios conectados a enormes telões.
Os visitantes podem observar por uma janela um laboratório em tamanho real, onde diferentes tipos de micróbios se reproduzem em placas de Petri e tubos de ensaio.
Entrando em um elevador, é possível ver a imagem superaproximada de uma câmera no olho de alguém, revelando as minúsculas criaturas que vivem em nossos cílios. A câmera, em seguida, aproxima-se de uma bactéria no cílio e, finalmente, de um vírus dentro da bactéria.
Os visitantes podem ver a reprodução microbiana por um microscópio tridimensional, especialmente desenvolvido e construído para o Micropia, ou observar um modelo em escala gigante do vírus ebola, que está devastando o oeste da África.
Um "scanner" microbiano contará instantaneamente quantos micróbios vivem no corpo do visitante e onde.
Os visitantes mais corajosos poderão testar o "Beijômetro" ("Kiss-o-Meter", em inglês) e saber quantos micróbios são trocados quando um casal se beija.
"Você sabia, por exemplo, que existem 700 espécies de micróbios vivendo na sua boca? Ou 80 tipos de fungos em seu calcanhar?", perguntou Balian, com um sorriso nos lábios. "Uma visita ao Micropia mudará para sempre a forma como você vê o mundo", concluiu.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2014/10/inaugurado-em-amsterda-primeiro-zoologico-de-microbios-do-mundo.html

Sistema Tegumentar

  O sistema tegumentar é composto por pele e anexos (pelos, unhas, glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias). A pele é formada por epiderm...