segunda-feira, 22 de julho de 2019

RESUMO SOBRE SISTEMA RENAL E TRATO URINÁRIO



1- Estruturas do sistema renal:

     O sistema renal consiste em: rins, ureteres, bexiga e uretra. Os néfrons são a unidade funcional do sistema renal, e ficam nos rins.

     O líquido tubular é um ultrafiltrado de plasma, sendo formado no glomérulo renal.

     O filtrado glomerular passa sucessivamente pela capsula de Bowman, túbulo proximal, alça de Henle, túbulo distal, segmento de conexão e ducto coletor.

     Os rins recebem cerca de 20% do débito cardíaco. O sangue entra no rim pela artéria renal e, após várias divisões, chega ao glomérulo.

     Os ureteres se originam no hilo renal e conduzem a urina do rim até a bexiga. A bexiga é um órgão distensível. Esta se distende até um grande volume, porém sem gerar muita tensão.

     A uretra se estende da bexiga até a superfície do corpo.

2- Função do sistema de eliminação:

    Os rins procuram contrabalancear a excreção de substâncias contra o acúmulo decorrente da ingestão ou de produção.

     O filtrado, geralmente não deve conter células ou proteínas de alto peso molecular, como hemácias, células de defesa, glicose, etc. O processo de reabsorção aumenta a conservação de glicose, de peptídeos e eletrólitos.

      Quando há excesso de produção de ácido pelo corpo o pH da urina é ligeiramente ácido para manter o corpo em pH constante. As excretas da urina incluem H+, amônio, fosfato e sulfato.

3- Regulação da função Renal:

3.1- Feed Back Tubologlomerular:

      O controle intrarrenal ocorre por feed back tubologlomerular, onde a quantidade de Na e de Cl que chega ao túbulo distal serve como um sinal para o controle por feed back negativo da filtração glomerular. Logo, a oferta de NaCl, no túbulo distal, é proporcional à filtração glomerular.

     A redução da oferta de Na+ e Cl- dilata a arteríola aferente, aumentando a pressão capilar glomerular, estimulando assim a liberação de renina por estas, levando a formação intrarrenal de angiostensina II. A angiostensina II contrai as arteríolas eferentes, aumentando, assim, a pressão capilar glomerular, restaurando a liberação de Na+ ou Cl- para o túbulo distal.

      A baixa da pressão arterial produz diminuição da filtragem glomerular e do fluxo sanguíneo renal. A baixa da filtragem glomerular, por sua vez, produz dilatação arteriolar mediada pelo feedback tubuloglomerular, restaurando, assim, a filtração glomerular, aumentando, também, o fluxo sanguíneo renal. Consequentemente, a regulação da filtragem glomerular também produz a auto-regulação do fluxo sanguíneo renal.

3.2- Controle Neural e Hormonal:

   O controle neural ocorre, predominantemente, por constrição, através do sistema nervoso simpático. Estes são ativados por sinais reflexos provenientes dos baroceptores arteriais de alta pressão e receptores cardiopulmonares de baixa pressão. O aumento da atividade simpática renal contrai a arteríola eferente, diminuindo assim o fluxo sanguíneo renal e consequentemente a filtração glomerular.

     Além disso, os nervos simpáticos são um dos fatores que controlam a liberação de renina e o ADH (quando há redução de volume sanguíneo), reduzindo, assim, a perda de líquidos em curto prazo.

    A angiostensina II contrai, preferencialmente a arteríola eferente, mantendo a filtragem glomerular, mesmo quando a pressão arterial se encontra baixa. O bloqueio da formação de angiostensina II em quadros patológicos específicos pode causar insuficiência renal.

4- Excreção:

      A produção de urina é relativamente constante. Sua produção é aumentada por atividade nervosa parassimpática e diminuída por atividade nervosa simpática.

     A ativação de nervos aferentes de dor nos ureteres inicia um reflexo ureterorrenal que diminui a produção de urina.

     A atividade parassimpática sobre o músculo detrusor da bexiga produz contração, já que o músculo liso do esfíncter interno se encontra contraído.

As principais substâncias excretadas são: ureia, creatinina e Ac. Úrico.

     Conforme há o enchimento da bexiga, a tensão da parede atinge seu limiar, iniciando o reflexo de micção. A micção só ocorre, porém, após o esfíncter externo se relaxar voluntariamente. A micção é ainda facilitada com a contração abdominal que comprime ainda mais a parede da bexiga.

5- Importância dos Rins no Controle dos Líquidos Corporais:

        Controle do PH e Hidroelétrolítico.

6- Quatro Pontos Principais:

6.1- As trocas capilar-glomérulo dependem do controle pelo sistema nervoso simpático da resistência da arteríola aferente e do controle, pela angiostensina II, da resistência da arteríola eferente.

6.2- A depuração da insulina permite uma medida não invasiva da filtração glomerular, como, também, variações da concentração plasmática de creatinina.

6.3- A regulação intrínseca da função renal é produzida pelo feed back tubuloglomerular, pelo o qual o controle por feed back negativo da filtração glomerular ajuda a manter a oferta constante de NaCl ao túbulo distal.

6.4- A regulação extrínseca da produção de urina é dada por nervos simpáticos renais e pelos hormônios angiostensina II, aldosterona e ADH e pela pressão arterial



domingo, 7 de julho de 2019

Sistema Tegumentar

  O sistema tegumentar é composto por pele e anexos (pelos, unhas, glândulas sudoríparas, sebáceas e mamárias). A pele é formada por epiderm...